Naquela tarde...
O abraço frio
do vento
E o sussurro,
no meu ouvido
Despertou saudades
dos fins tardes de verão,
quando sentava,
na varanda
E via o céu
abrir-se em estrelas
Mas o vento sopra
E faz-se inverno,
também no meu coração.
Avistei, ao longe
um frágil raio de sol.
Lembrei-me
dos dias ensolarados,
das tardes de verão,
Do vento a beijar-me o rosto
E o sol, num aceno, a me sorrir.
E desse ar quente,
envolvente,
convidando à praia,
sorrisos, mergulhos
e música no ar.
E de todos
os pássaros a voar,
Felizes por haver
brilho e luz no ar, cantando a saudade.
E da terra verde e plana
Planície quente e calma,
Tardinha de pleno descanso,
Quando todos os seres param,
Saboream a brisa fresca,
Contemplam o horizonte,
O sol em despedida a avermelhar-se
E dizem "amém"!
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