é ser brisa espalhada, no ar,
Quando tudo nos quer sufocar.
É ser festa ante as estranhas peripécias
Que nos quer fazer chorar.
Ser baiano, seu moço,
É ser soteropolitano, ser sertanejo, ser praiano,
É ser gente de todo lugar.
Ser baiano, seu moço,
é saber todos os cantos cantar.
É contemplar a aurora, pedir para não ir embora
E ela, obediente, ficar.
É ser cúmplice da alegria, vestir-se de fantasia,
Para a tristeza afugentar.
Ser baiano é ser dono de todo lugar.
É saber sair e saber chegar. E, chegando, ficar.
Ser baiano é ser artífice de palavras, cantadas em emoções,
Lutador e construtor de muitas e muitas nações.
É amar a terra amada e trazê-la circulando, nas veias
Porque baiano é filho do sol, do céu, do mar e do amar.
Dono de ilusões, fazedor de emoções onde quer que ele chegar.
Ah que saudade me deu das praias de Salvador, daquele mar maravilhoso que conheci há muitos anos atrás ! Linda e doce poesia que mais uma vez destaca sua maneira encantadora de escrever Lice. Não poderia haver descrição mais gostosa e delicadamente poética do povo bainano, do que a sua ! Bjs na alma.
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