É a fala em tensão
É o eterno revolver
Do meu ser em extremo
E do extremo, em meu ser.
É um clarão
Que me mostra o rastilho
Do tempo e dos acontecimentos
E me faz, em alarido,
Ser um grito a gritar.
Meu poema
É incessante querer,
O infindável desejo
De nele falar,
Todas as vozes
Que vem o vento me sussurrar.
O meu poema é pura invenção
Contrariando a convenção.
É um mar em rebuliço,
Acalmando-se na praia.
É dissonância ritmada,
Liberdade e servidão.
O meu poema é um poema
Só entendido pelos corações.
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Sessão de Poesia da Casa de Cultura
http://www.casadacultura.org/literatura/Poesia/idx_poesiahtml
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Oi Lice, poema simplesmente lindo, numa profundidade lírica encantadora ! Amo a suavidade e ao mesmo tempo a inensidade com que vc agrupa em versos o que emana do seu eu-lírico ! Obrigada pelo seu comentário tão precioso e tocante. Meu carinho e admiração. Bjs.
ResponderExcluirLindo seu blog Lice.
ResponderExcluirObrigada pela visita