E, quando cansados, nos silenciamos,
Vem a vida, a cantar, em nossos silêncios,
A nos falar de sonhos, esperanças,
Pondo-nos, de novo, a caminhar.
E, quando em prantos calam os nossos corações,
Vem-nos a vida sorrindo, nas manhãs,
Acenando-nos pelo ar.
Arrastando-nos, então, a respondemos
E pomo-nos a caminhar.
E quando o sol se põe, por detrás das nossas esperanças
E a noite nos traz, em procissão, todas as lembranças.
Vem a vida, outra vez, a nos dizer
Que um novo dia está para raiar.
E alada vem, asas gigantes, beleza infinda, sobre nós pousar.
Vida, antes da Verdade, antes da beleza, constituída,
A mais bela das existências antigas,
A vida sobre nós... a vida.
De cor e movimento
ResponderExcluirsão teus poemas, Lice.
Da síntese a grandeza
da rua verve poética.
Este me faz ver que há
uma luz lá fora.
Beijinho
Solidária sonhação, minha boa companhia.
ResponderExcluirDiviso o impossível para além da serra. Possivelmente tudo alcançarei qualquer
Dia, como se tudo segurasse com as mãos.
Sorrio dos descrentes insensíveis tristes.
Tonta vou seguindo e me enganando sempre,
Melhor maneira encontrada de me manter por
Aqui, uma traquinagem que me levará até lá!
-Marília Bechara-