Doçura

Pedi-Te que varasse a muralha

E me abrisse uma fenda,

Tu a derrubaste.

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Pedi-te inspiração,

Tu entraste com uma forte ação.

Ensinaste-me a construir caminhos,

a flori-los com o toque das próprias ações.

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Miraste, no fundo do meu coração

E, prevendo chuva, tempestade,

Dum céu nevoado, arrancaste o sol

e o espalhaste no mundo meu.

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Regaste o meu ser, podaste os galhos secos,

conduziste-me a altos montes

e, de lá, me lançaste sobre campos verdejantes,

ensinaste-me a plantar.

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E para mim acenaste e me sorriste.

Meu ser também Te sorriu, Te viu,

espalhando-Te, no meu ser,

ensinando a colher,

Senhor, amigo meu.

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Nas profundezas do Teu Amor,

então, mergulhei.

Esqueci-me de mim e me entreguei.

Rasguei o meu ser e o meu coração

Te ofertei.

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Enlaçaste-me nas Tuas forças,

com Tuas asas cobriste-me,

em doce proteção.

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Pedi sorrisos,

deu-me amor, força e paz.

Conduziste-me com mão amiga,

ensinaste-me a amar

e fizeste-me crer.

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.Tu, meu amigo, puro encanto,

Meu doce Espírito Santo!

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