Ao sairmos daquela noite,
Bailando, pela calçada,
Iam conosco sonhos e desejos,
Varando a madrugada.
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Em êxtase, os nossos corações rendidos,
Pulsavam, ainda, ao som da valsa
E as nossas almas entrelaçadas,
Submissas, persistiam no compasso.
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Nossos corpos presos, num grito,
Guiados pelo mesmo desejo,
Seguiam, rumo ao infinito,
Mergulhados naquele beijo.
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Cantávamos versos de amor,
Ouvindo o silêncio a sussurrar
E os seus olhos eram duas mãos
Macias, a me acariciar.
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Unidos pela mesma paixão
Rodamos, sonhamos, a delirar
E perpetuamos todos os instantes,
Como aves, em pleno voo,
Sem pressa de pousar.
Uma tão apaixonante e maravilhosa valsa como esta aqui tão poeticamente retratada jamais deveria ter fim. Mas outras naturalmente acabaram por surgir sempre com aquele sublime toque de colorida magia que você minha querida amiga Lice, nos acaba sempre por deixar verdadeiramente deslumbrados.
ResponderExcluirParabéns acompanhados de uns fortes e longos aplausos!
Muito obrigado por voltar-me tão generosamente os meus textos comentar assim como por tão gentilmente voltar a presentear-me com os seus selos.
Mil beijinhos de eterna gratidão e admiração de sempre!
Oi Lice, doce e terno poema. Deu vontade de sair valsando... Bjs na alma.
ResponderExcluirPassopara um beijo e a dança é um passo bem mágico.
ResponderExcluirUm beijinho
Muito emocinante. Lembranças de uma noite marcante nos vem como uma valsa mesmo! Beijos linda!
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