domingo, 16 de agosto de 2009

Dor

Quando a vida esmagou-me sobre a rocha
E me mostrou outra estação,
A dor se fez traço firme
E o meu coração se fez mel insípido e sem cor.
Contudo, o meu ser fincou os pés sobre caminhos,
Firmou-se entre pedras e espinhos
E pôs-se a caminhar.
E foi por entre a Primavera ferida
E o Outono chorado que cheguei até aqui.
Para cantar o meu canto,
Cerrando os olhos para o passado,
Abrindo o coração para o presente.
Não sei para onde vou.
Mas, por onde quer que eu vá, levarei o meu sonho.
E, por ele, não desviarei da rota.
Seguirei a trilha, considerarei as pistas,
Embrenhar-me-ei por todos os caminhos,
Por onde o Amor passar.

2 comentários:

  1. Quando sol surgiu nesse dia de inverno, brindou-me com um novo e carismático sorriso, repleto de luz, talento, carinho e poesia. Surpresa de inestimável valor que aquece a alma e refrigera o coração.

    Parabéns, minha querida amiga!

    Beijos

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  2. um encanto de canto poético minha amiga. Voce deu vida, deu beleza á dor. Bj.

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