Não quero escutar o rádio
nem assistir televisão.
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Ah, mundo... estranho te tornaste
Ou, só agora, o estranho se apresenta?
Que houve com os sonhos e a esperança?
Que houve com o teu coração?
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Quem te amarra assim nesta dor,
Quem te provoca cada grito,
Cada gesto soluçante,
Cada fatalidade gritante, em teu ser?
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Hoje, não quero ouvir notícias.
Hoje, eu não quero chorar.
Humana comoção sempre me invade,
Quando vejo e ouço o mundo a desabar.
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Hoje, quero permitir-me sonhar
Que a Natureza não chora; sorri
Que os sonhos, amedrontados,
Não foram embora; estão aqui.
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Quero crer que o sorriso não se perdeu,
Que aqui ninguém chora,
Que o lampejo é plena luz,
Que a Paz do passado se reproduz.
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Quero crer e sonhar
Que existe uma orquestra, no ar
Que as pessoas vivem a sorrir e a dançar,
Que o Amor não partiu.
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Quero crer e sonhar
Que o mundo evoluiu.
Oi Lice
ResponderExcluirObrigada por tua visita ao meu blog. Lindo poema, parabéns! Realmente, querida, muitas vezes dá vontade de fugir dessa realidade maluca dos nossos dias...
Té mais
Abraço
Eloah
Oi Lice, seus textos sempre tão reflexivos me impelem a meditar sobre a própria existência e o sentido dela. Também trago em mim muitas indagações como as que voce faz em seu lindo poema ! Corações sensíveis fazem perguntas mesmo quando não conhecem ou não entendem as respostas. Bjs.
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