Que a língua se desatina,
Transcendente, transfigura, se eleva
Para reerguer-se, plena.
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É no coração do poeta
Que moram todas as canções,
Que se organizam todas as orquestras
Sintonizadas, fundindo-se como em orações.
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É no coração do poeta
Qua a alegria chora,
Que o pranto espalha sorrisos,
Onde todos os encantos moram.
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É no coração do poeta
Que se vê o sentir florescer
E o imenso desejo de Deus
Em ver o homem, plenamente, ser.
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Faz-se o silêncio alarido
E no pranto consumido
Um grito se eleva em canção.
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No coração do poeta
Vive também a insatisfação.
Um mundo não concebido,
Um sonho inatingível
Que sempre o retorna à solidão.
Querida Lice, o que dizer de um poema como este ?
ResponderExcluirBelo, intenso, num lirismo pleno de sensibilidade que toca o coração e a alma. Bjs com meu carinho e admiração.
Lice,estive por aqui lendo você. Obrigado pela visita. Um abraço!
ResponderExcluirBelíssimo blog, Lice!
ResponderExcluirVoltarei sempre!
Beijos.
Luiz de Aquino
Olá Lice; gostei bastante do que escreve; muito bonitas as suas páginas, acredito que podemos nos tornar amigos virtuais nas palavras e poesias; estarei lhe acompanhando com prazer. Quando puder me visite ok.
ResponderExcluirLivrosGrafia
ArtefatosCotidianos
Abraços
Marco
Olá!
ResponderExcluirMuito obrigado pela tua visita ao Entre o Sono e o Sonho e também muito obrigado pelo teu comentário bondoso.
Gostei muito de tua poesia, é de facto excelente.
Se não te importas vou meter um Link para o teu blog ok??
Se não quiseres, por favor, avisa.
http://zoomancers.blogspot.com/
Oi Lice
ResponderExcluirLi seus poemas, esse gostei muito e fiz um haikai:
Coração do Poeta / tem dois lados / lado dentro lado que aflora.