Corre solta a madrugada
E eu ainda estou aqui,
A pensar em mim,
A pensar em ti.
.
Vejo a lua
Tão linda, tão bela,
Tão distante,
A se esvair.
.
Lembro-me, então,
De nós dois,
Dos momentos fugidios...
E os pensamentos eternizados,
A girar, sempre,
Em torno de ti e de mim...
.
Elevo-me, por entre sonhos,
Repouso nas alturas,
Como pássaro noturno.
Pouso no galho mais alto...
.
Numa última tentativa,
Volto-me para a Lua:
Por acaso, viste, por aí,
O meu bem que eu perdi?
.
E ela, em reposta,
Por entre as nuvens,
Esconde-se de mim.
Lice , a lua é sempre inspiradora.Como é bom saber que ela vai e todo dia volta.
ResponderExcluirParabéns!
Graça Matos
Oiê! Versos maravihosos. Identifiquei-me muito com sua poesia. Minha madruga tb está sendo profunda... Verdade que o tempo tá feio e não vejo lua alguma. Mas os pensamentos pululam que nem milho q vira pipoca. Eu só não sou pássaro noturno, achava que sim, mas hoje sei que sou pássaro maluco mesmo! Sem hora pra nada e quase nenhum peso na consciência. Beijos
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