quinta-feira, 4 de junho de 2009

Desilusão


Às vezes vejo daqui,
Desilusão...
Mundo cheio de desencontros,
Pleno de injustiças e prantos...
Às vezes morro, em mim.
.
Forças da natureza,
Venham me reerguer!
Dai-me as asas do vento,
para transpor as montanhas,
Atravessar os precpícios...
.
Dai-me a serenidade dos rios,
Curvando, driblando dificuldades,
Vencendo caminhos,
Ultrapassando tempestades
E prosseguindo,
Rumo ao seu destino sem fim.
.
Dai-me a força e a coragem da águia,
Sábia, sabendo a hora de reconstruir-se
Depois de tudo, aguardando,
calmamente.
A própria reconstrução,
Para alçar novas paragens, prosseguir.
.
Dai-me a utilidade das plantas,
A beleza das flores,
Razão real da vida
E a Sabedoria de tudo,
Para que eu possa meu caminho,
em paz, seguir.

Um comentário:

  1. OI Lice querida, um encanto de poesia em melodiosos versos cuja simplicidade e lirismo encantam Bjs.

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