Certos, ora intranquilos
mas, passos.
Caminho, por entre sonhos
E desencantos,
Flore e espinhos,
Lobos e rouxinóis.
Entretanto, entre bem ou mal,
Seguem os meus passos,
Atravessando vales e precipícios,
Escalando montanhas,
Atravessando rios e mares.
Passos já sem pressa,
passos de quem sabe
Que já não vale querer
Atalhos alcançar.
Meus passos
Devem ser passos leves,
Cautelosos,
Que, às vezes, param,
Repensam o caminho,
Para, a seguir, continuar.
Porque sei que para tocar a rosa,
Preciso aos espinhos sujeitar-me
Para alcançar a outra margem,
Preciso o rio atravessar.
Então, seguem os meus passos
Em direção ao meu chegar.
Sabendo que, no fundo das águas,
Posso pedras encontrar.
Encantador versejar como lhe é peculiar. Amo ler suas doces poesias. Bjs floridos.
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