Ouço a TV e reconheço o meu tempo...
Gemidos e risos se elevam
E as lágrimas se vertem, no coração da vida,
Ante a angústia do meu tempo.
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Um tempo de interesses,
De buscas e desencontros
Chorados, por trás de cada boca sorridente.
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Um tempo de pura melancolia
Manifestada por solidões e incertezas
Geradas em cada silencioso grito.
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Tempo de flores caídas a chorar,
Árvores prostradas, a gritar,
Tempo de risos disfarçados,
Surdos, diante das dores e dos gemidos.
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Tempo de contradições,
Ausente dos valores da vida,
Cercado por ambições,
Ausente de beleza e de verdade.
Lice, para o poeta o tempo é sempre tempo de extravasar seus pensamentos, suas inquietações...
ResponderExcluirParabéns!
Um grande abraço!
Graça Matos