quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

SAUDADE

Faço assim minha saudade,
Quando o peito, em pranto,
Deseja explodir
E minh'alma explode,
Sedenta de ti.
Escolho as flores a sorrir.
Empresta-me o riso uma flor.
Nada me encanta,
mas, o seu sorriso gratuito,
permanente, quase infinito,
consegue aliviar a minha dor.
Que gira, que rola
E que encontra, perante a vida,
mais do que saudade,
Lembranças de nós dois.

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