terça-feira, 6 de janeiro de 2009

COISAS DO AMOR


Torturada pela tua ausência,
Em presente pesar,
Tentei, por todos os lugares
Encontrar uma lembrança de ti.
Silenciosa, sempre retornava
Pra dentro de mim.
Chorava, sentindo saudades,
Sofrendo incomensurável solidão.
Como quem busca a si mesmo,
Sem saber estar a buscar-se,
Tentava, noutros lugares encontrar-te
Quando sempre estiveste aqui.
Debrucei-me sobre mim,
Invadi a minh'alma
E lá, encontrei a ti.
Foi só então, que veio a calma
A paz a repousar sobre mim
Ao descobrir que sempre fizeste morada,
Aqui, dentro do meu peito,
Tornando-se parte de mim.
Hoje,portanto, já não temo
Não recuo, não receio.
Confesso, asssim, aos quatro ventos
Que ainda te amo,
Como quando estavas aqui.
Porque tu que tanto amo,
Fez morada, dentro de mim,
Eternizando esse nosso amor
Para além do que contigo vivi.
E o amor, mesmo, me responde
Unindo em dois, um único ponto,
Parte de ti e de mim.
E, agora, ao reencontrar-te,
Aqui, parte de mim,
Dou-te a minha mão
E, juntos, caminhamos,
Unos, a sorrir.
Coisas do amor, enfim.

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