segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

LEMBRANÇAS


Ainda se ouve
O passarinho cantar.
O mar, num sussurro,
Diz que ainda está lá.
Como a voz dos rios
E cachoeiras,
Da minha infância
Que, fechados no meu pensamento,
Vivem prisioneiros
Não querem se libertar.
Ouço o meu próprio grito
A gritar.
Não tenho, pois,
Infância perdida.
Aqui, na memória,
Um eco de saudade
Faz-me recordar
Os banhos de cachoeira,
As cirandas ao luar.
E assim,aqui prendidos
Aqueles ecos de saudade,
Intervêm na minha realidade,
fazendo-me recordar.

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