sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pena...


Pena... que
Assim,  barulhos passem,a
Zoar, sem entender a linguagem do silêncio.

Pena... que
As vidas passem,
Zerando posssiblidades de Amor

Pena... que
A vida, ao
Zunir ensejos de Paz, não seja ouvida

Pena... que
As angústias, deste tempo,
Zerem as possibilidades de vida

Pena... que
Ante dores e gritos, as
Zonas de esperança sejam demolidas

Pena... que pena que,
Ao caminhar, nesta vida, o
Zênite dos seres seja, sempre, inatingível.

Pena... que
A voz do poeta, como
Zíngaro aflito, tenha que cantar a dor.


Pena... que
A voz deste poeta aflito tenha que
Ziguezaguear por entre tristezas e desamor.

Pena... que
A humanidade
Zonza, em desafetos, ainda não conheça a Paz do meu Senhor





8 comentários:

  1. Oi Lice querida, bela construção poética, criativa, bem ornamentada, expressiva ao extremo ! Um de seus mais belos poemas... Bj com carinho.

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  2. Querida Lice,

    Fiquei de boca aberta, melhor, "babando" no jeito criativo como você construiu esse poema. Lógico, sem falar no conteúdo que é de uma profundidade genuína.

    Abraço,

    João

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  3. Lindíssimo, Lice! Trabalho grandioso!
    Parabéns!
    Um abraço entremeado de admiração...

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  4. muito lindo seu trabalho querida amiga, um lindo final de semana.

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  5. Gostei,
    Passamos por tantas coisas em busca da PAZ, enquanto ela está em um único lugar. Muito bom mesmo.
    Bom final de semana

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  6. clap clap clap clap APLUSOS ESFUZIANTES... menina Lice que cantinho poético. E a tua visita em minha Ilha deixou ela em serenata. Prazer em te conhecer, já estou te seguindo e vou te linkar, tudo vale a pena na net se a pena é um um cantinho como teu que escreve com tanta força da alma. Beijos e um domingo de luz!

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  7. Pena que ainda não vimos que a paz nasce dentro de cada um e não nos slogans. Parabéns.Fiou lindo e criativo. Beijos

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