sábado, 10 de julho de 2010

A Figueira

Há uma figueira, no meio daquela vinha,
Sentindo-se triste e só.
Não produz os mesmos frutos.
Recebe,porém, do mesmo jeito, sol e vento,
Mas, recebe-os diferente, com outro olhar.
Há uma figueira fincada no meio daquela vinha
Que luta para dar frutos,
mas, ninguém aceita, só rejeita...
Há uma figueira que, diante das demonstrações,
Aprendeu a ter humildade,
para completar o seu tempo de espera,
Esperando só.
Há uma figueira, no meio daquela vinha,
Que, na profusão de indagações e desencontros,
Resolveu sonhar,
E, na linguagem dos sonhos
Resolveu mergulhar-se.
Não dará frutos para o bom vinho,
Logo, prepara, com carinho,
Outros encantos,
Para, além da vinha, outros seres embriagar.
Há uma figueira, no meio daquela vinha,
Que, às vezes, não entende porque ali está ,
Porém, fica e espera
O tempo se revelar.

4 comentários:

  1. Muitas vezes nos sentimeos essa figueira, não é querida?
    A que viemos, porque aqui estamos...e ficamos a esperar.

    Grande beijo.

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  2. Boa noite Otelice, vim te retribuir a visita e tb gostei muito do que vi... Voltarei outras vezes, viu!?

    Não detalhas tu, poeta. Não esculpas os teus versos, (...) Floresça-os, perfuma-os, encha-os
    de flores, de rosas. (...) Encha, poeta, os teus versos com melodias de pássaros a cantar,
    (...) Deixa que, ao te lerem, ouçam o canto espalhando melodias, pelo ar. (...) Ponha sentimentos nos teus versos, (...) Só assim vale a pena versar.

    Bjs e Parabéns!

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  3. Minha querida
    Mais um lindo poema que adorei ler.

    Deixo um beijinho
    Sonhadora

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  4. Oi, amiga
    O importante é não parar na auto piedade e partir para a COMPAIXÃO...
    Deus te abençoe, querida e tenha ótimo Domingo junto aos seus queridos mais qeridos.
    Bjs

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