segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ao meu coração


Cala-te, meu coração,
Porque triste e perplexa, vejo
as ondas alcançarem e apagarem
os sinais deixados na praia.
.
Cala-te, porque já ouço o riso
de tempestades
e o silêncio das grutas,
outrora ecoantes.
.
Cala-te, meu coração,
porque é chegado o tempo
de silêncio, oração e espera.
Encha-te de todos os bens
e cala-te.
.
Cala-te,
porque ninguém te dará atenção.
Cala-te, pois, até a aurora.
Espera-a com paciência
E ela te abraçará.

7 comentários:

  1. Olá Lice! Tudo bem amiga?
    Teu poema revela uma expressividade de sentimento e romantismo de extraordinária beleza, parabéns! Bjs no coração e até breve!

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  2. Olá Lice querida, obrigadão pela sua visita e por me permitir conhecê-la. Aprendiz?
    Coisa nenhuma uma poeta exemplar. Essas baianas e os baianos quando se trata da nossa língua portuguesa, dão um show, não tem para ninguém.

    Venha sempre que puder, aqui vc é muito bem-vinda.

    Bjs do ZC

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  3. Olá Lice,
    podemos até conseguir impôr o silêncio ao coração, mas creio que só por breves instantes, por muito tempo ele não suportaria mesmo!

    Lindo poema, grata pela visita!

    Beijinhos,
    Ana Martins

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  4. Lindo poema, amiga!

    Olha, sua participação no Diálogos está de primeira, pela frequência e pela qualidade das postagens.

    Fico muito feliz por isso, por esse intenso diálogo.

    Respondi à alguns . Dá uma olhadinha lá e , se possível, comenta.

    Obrigada.

    Grande bj.

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  5. Querida Lice,

    Quanto tempo, hein?!

    Passo para deixar-te um abraco carinhoso de manifestacao genuina de meu respeito profundo por ti, por todo o seu espaco maravilhoso e por sua poesia magnifica... Parabens!! Cada vez mais lindo tudo por aqui... E pelos outros cantinhos tb....

    Desculpe minha ausencia, se puder...

    Luz e paz!!!

    Com carinho e apreco,
    Whesley Fagliari

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  6. ...o estranho é ele sempre dizer [exato] as coisas que não queremos ouvir... :)

    Belo texto... seguindo...

    ;)

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