Pássaro de asas partidas,
Já não consegue voar.
Retoma a força,
No desejo de cantar.
Reconstrói o desejo,
Na vontade de retornar,
Anseia pelo retorno,
na ânsia de ressuscitar
Todos os sonhos esvaecidos,
Todos os encantos vividos,
Todas as alegrias perdidas,
Ao sentir do voo o findar.
.
E, pousado sobre o tempo,
Sem espera, sem lamento,
Sente o cheiro do vento
E aguarda o renascer.
As asas de volta a se abrirem,
O voo, sua vida, retomar,
E, por entre paisagens do céu,
Encontrar em cada som,
Em cada ruído, gritado ao léu,
Os cânticos serenos do seu distante lar.
Oi querida Lice, encantador poema onde podemos contemplar questões humanas metaforizadas na figura do pássaro, de desejo de liberdade, de plenitude, de amplidão. Muito bonito ! Bj com carinho e obrigada por sua presnça sempre marcante e terna em meus espaços virtuais.
ResponderExcluirOla!
ResponderExcluirAndei a ver o seu trabalho... Adoro!
Escreve muito bem. Os meus parabens*
Abraço
Ainoha Leporello