sábado, 19 de setembro de 2009

(In) quietude

Inquieta-me
A quietude dessa noite fria,
Soprante, uivante,
Em completa solidão.
.
Uiva o silêncio ao redor,
Grita-me, insulta-me,
Em dó maior,
Pede-me uma canção.
.
E o canto que não vem,
Mudo, calado, por fim,
Luta entre assombros teimosos,
guerreia com o silêncio gritante
Que teima em mover-se, em mim.

2 comentários:

  1. Estou viajando pelo mundo em busca de novidades. Seu espaço é nastante interessante, gostei. Voltarei com mais calma, já marquei o meu território.
    Fique na Paz !
    Saudações Florestais !
    EU VOLTO.

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  2. Oi querida amiga, mais um belo , delicado e tocante poema que vc teceu com a alma, com o coração. Esse silêncio gritante que mora em quem poetiza, é o que nos faz versejar e desejar a poesia cada vez mais ... Bj com carinho.

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