o meu amor ferido,
o meu amor sofrido,
a chorar por ti!
.Lanço-te o meu olhar ao teu regato
de águas, antes, tão cristalinas,
luzes a lutar,
contra a escuridão humana.
.Inclino-me a teus prados,
A contemplar as tuas flores.
Inclino-me, sobre elas,
a beijar-te, Terra mãe!
Eu sou aquela que
caminhante sobre ti,
Designada a te amar e por ti sofrer,
cavalga sobre as asas do vento
E vê tuas aves desgarradas,
O teu leito sangrando.
Sou aquela que, com os teus rios,
desata a chorar
E como as tuas aves,
sobrevoa, cansada e trêmula,
perseguida pela mão que agride,
escondida das armas sangrentas,
os teus campos a clamar.
.Sou aquela que guarda
um sorriso
E que, no silêncio da noite,
Pensa e ora por ti.
.Olho os teus frutos, oh Terra,
Esmagados sobre o chão,
predestinados à morte
como alguém, a quem foi negado
a reprodução.
.Olho para ti, oh Terra,
E invade-me a dor,
A compaixão por ti, por mim, por nós,
Fadados, pelas mãos do homem
à destruição, ao desamor.
.
Eu sou aquela que
caminhante sobre ti,
designada a tt
Lice,
ResponderExcluirFico grato pelo atendimento a proposta, se cada um faz a sua parte, está mais do que na hora de juntarmos todas as ações, alguém perguntou-me de que adiantava escrever, se o mais importante é a ação prática, nem pensei para responder, fiz outra pergunta, o que então ele já havia sugerido, escrito ou realizado. Estes dizeres,são somente para registrar que pensando ou agindo, o importante é não ficar parado.
Abração
Altair Ramos
Oi, Lice, nós também do Multivias atendemos ao chamado de nosso amigo Almirante, e com isto descobri seu blog e esta poesia linda!
ResponderExcluirLuísa
Querida Lice, um tocante clamor pela saúde e sobrevivência da nossa amiga (T)terra... Bj e obrigada por suas palavras tão amáveis em meu cantinho. Seu carinho me emociona.
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