Há uma figueira, no meio daquela vinha,
Sentindo-se triste e só.
Sentindo-se triste e só.
Não produz os mesmos frutos.
Recebe,porém, do mesmo jeito, sol e vento,
Mas, recebe-os diferente, com outro olhar.
Há uma figueira fincada no meio daquela vinha
Que luta para dar frutos,
mas, ninguém aceita, só rejeita...
Há uma figueira que, diante das demonstrações,
Aprendeu a ter humildade,
para completar o seu tempo de espera,
Esperando só.
Há uma figueira, no meio daquela vinha,
Que, na profusão de indagações e desencontros,
Resolveu sonhar,
E, na linguagem dos sonhos
Resolveu mergulhar-se.
Não dará frutos para o bom vinho,
Logo, prepara, com carinho,
Outros encantos,
Outros encantos,
Para, além da vinha, outros seres embriagar.
Há uma figueira, no meio daquela vinha,
Que, às vezes, não entende porque ali está ,
Porém, fica e espera
O tempo se revelar.
Muitas vezes nos sentimeos essa figueira, não é querida?
ResponderExcluirA que viemos, porque aqui estamos...e ficamos a esperar.
Grande beijo.
Boa noite Otelice, vim te retribuir a visita e tb gostei muito do que vi... Voltarei outras vezes, viu!?
ResponderExcluirNão detalhas tu, poeta. Não esculpas os teus versos, (...) Floresça-os, perfuma-os, encha-os
de flores, de rosas. (...) Encha, poeta, os teus versos com melodias de pássaros a cantar,
(...) Deixa que, ao te lerem, ouçam o canto espalhando melodias, pelo ar. (...) Ponha sentimentos nos teus versos, (...) Só assim vale a pena versar.
Bjs e Parabéns!
Minha querida
ResponderExcluirMais um lindo poema que adorei ler.
Deixo um beijinho
Sonhadora
Oi, amiga
ResponderExcluirO importante é não parar na auto piedade e partir para a COMPAIXÃO...
Deus te abençoe, querida e tenha ótimo Domingo junto aos seus queridos mais qeridos.
Bjs