Enfim, vive-se de sonhos?
Planta-se sonhos risonhos,
por entre gritos chorosos, no ar?
Afinal que antítese é essa,
... ou parodoxo, entre a vida e o sonho?
Que quer a vida nos provar?
Provo-te, então, sou forte,
persistente até a morte,
Não me deixo abalar.
Se há no meu ser um grito,
um querer de sonhochorar,
canto o canto desta voz,
querença de todos nós:
seguir, lutar, vencer, louvar.
Louvar a força que nos alavanca,
em momentos de desesperança,
Louvar o Ser que nos agita, nos balança
e nos faz prosseguir, no caminhar,
Louvar o Deus vivo, onipotente,
Senhor de todas as vertentes
que nos faz o mar atravessar,
Louvar o Deus amoroso, bondoso, misericordioso,
mas que, também, é Deus de batalhas vencer,
de vitórias concretizar.
A Ele, sim, louvar.