domingo, 12 de dezembro de 2010

Borboleta


Borboleta, menina, pequenina,
pelos ares, receosa, a vagar,
desconfias, não confias,
temes.
Por qualquer ruído,
põe-se a voar

Borboleta, frágil e bela,
tão pequenina,
quisera, como tu, poder voar.
Espalhar-me sobre os campos,
esconder-me, entre as flores
e, silenciosa, ouvir
a Natureza, a cantar.

Contemplar,
absorver a beleza
e tudo o que Deus quis nos dar,
sem o risco de maltratar o campo, as flores,
Viver, tão somente, para beijar.

Beijar o amor que se espalha,
beijar a beleza, a cantar.
Beijar as fontes dos rios,
beijar os pássaros, a voar.
beijar as matas, florestas
e, em cada beijo, no mar, mergulhar...
Borboleta, menina, pequenina,
ensina-me tu a voar?

5 comentários:

  1. Minha querida

    Um poema cheio de ternura e leve como as asas da borboleta, adorei...lindooo.

    Beijinhos com carinho
    sonhadora

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  2. Olá minha linda poetisa VOLTEI as ondas após um longo sumiço e conto com tua presença na ilha para voltarmos a nos interagir, aproveita pega o selinho de natal. Olha em janeiro reativo o Pena de Ouro e conto com tuas poesias para seleção, já pode mandar para meu email
    beijos poéticos e uma linda semana!

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  3. Que coisinha mais juvenil ese poema. Você sabia que quando criança eu era o único dos amiguinhos que conseguia fazer uma borboleta parar na minha mão? Será que ela sabia que eu seria poeta? Beijos

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  4. "Mesmo quando o sol quente do desespero arde sobre minha cabeça, há sempre um poço de água viva onde a minha vida pode ser recomeçada" (Pe. Fábio de Melo)

    Shalon adonay

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  5. Que lindo!!
    Me deu vontade de ser borboleta e sair por ai a voar rsrsr

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