O rio corre devagar
Passa por tantos campos,
abrindo caminhos.
O rio não pára.
Mas, por onde passa,
permanece sereno...
devagar.
É longo o rio
Quase infinito
Vai se fazendo presença,
ora pura calma,
ora encachoeirando-se,
ficando pelos lugares
Porém, se pensas que ali
ele se encerra,
engana-se
Mesmo imagem, ilusão retida,
está a caminhar.
O rio é caminho lento,
eterno passar.
Mesmo em fúria, revolta em grito...
eterno passar
Se abre em mil atalhos,
Quer, sempre, a terra abraçar.
Mas, também o rio,
em seu caminhar,
encontra obstáculos
que querem fazer-lhe parar.
Porém, somente a mão do homem
Pode o rio estagnar,
seu caminho eterno findar.
Somente a mão do homem
consegue contaminar
Único elemento da Natureza,
a desvirtuar-se.
Somente a mão do homem
consegue contaminar
Somente a mão do mão,
impõe-se, impiedosa,
sobre a Natureza a chorar.
Somente a mão do homem
pode a vida machucar
Somente a mão do homem
consegue, na Natureza, o desencontrar.
Na mão do homem, a Natureza,
mãe sofrida, silenciosa, oprimida
Não entende o filho perverso
que não a sabe amar.
Olá querida amiga e poetisa, verdades múltiplas em seus mimosos versos... Bj com carinho.
ResponderExcluirOlá, vim conhecer seu espaço.
ResponderExcluirParabéns por tão lindas e emocionantes palavras.
Fica aqui meu carinho e o desejo que tenhas um fim de semana iluminado.
Carinhosamente , Lady.