Esse canto descabido,
explodindo explosivo,
impaciente a chegar,
que sufoca o meu pranto,
assumindo o seu lugar.
Enfeitiça e encanta,
do meu ser a se apossar,
é força bela, incontida,
explosão a flutuar.
Remete-me, assim, a mil palavras,
aprisiona-me no seu querer,
me balança, me agita,
faz-me pássaro ser.
Ausente de vontades vou,
em sua vontade a navegar.
Canta cantos, dono de mim,
explode furacão a explodir.
Grita seu grito, me acena,
pedindo pra lhe seguir,
se recuso, me ordena
e me faz pássaro de jardim.
Revira-se em ondas, a circular,
me torna sereia de mar.
Alça-me em suas alturas
e me faz acreditar.
Que sou livre, sou encanto
querer querendo cantar
palavras em asas ritmadas,
cantando, querendo sonhar,
cantando sonhos pelos caminhos,
sonhando Amor,
dispersa, no ar.
O poeta tem este encanto de querer e poder voar, volitar, rasar. Fazer os outros, também voar.
ResponderExcluirOi,Lice.Como Beija-flor voei literalmente nesse poema tão singelo. Que bom, veio até mim pelo WAF.Adorei aquele espaço também,achei muito bacana. E ja´ colhi um belo fruto... conheci você.Mais uma amiga que ganho da poesia.Volte sim lá mais beijos.Pois eu já estou aqui também. Beijão e parabéns. Ótimo final de semana.
ResponderExcluirRevira-se em ondas, a circular,
ResponderExcluirme torna sereia de mar.
Alça-me em suas alturas
e me faz acreditar.
seu Blog é lindo e seus trabalhos são ótimos, um forte abraço e um bom final de semana.
Os bons lugares onde a poesia habita, sempre são lugares agradáveis de se visitar, assim como o seu blog.
ResponderExcluirObrigada pela sua visita aos meus "encantos e desencantos".
Abraços de luz