terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tristeza




Hoje, vencida entreguei-me,
Cabisbaixa, não mais relutei,
Deixei a tristeza entrar.
Repentina, resoluta,
Sentindo-se senhora de si,

Entrou, sentou, mirou-me nos olhos,

Querendo tornar-se dona de mim.

Mas o vento forte, entrou por entre a vidraça,

Balnçando-me...

Fez-me lembrar de Ti.

Abri todas as portas,

roguei ao vento:

Entre, ela está aqui!

Com ele vieram todos os cantos maviosos,

de todos os pássaros que há, por aqui.

E, não suportando o tormento

em ver o meu peito reflorir,

Partiu a tristeza, foi-se embora,

para bem longe de mim.

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Tristezas não pagam dívidas, mas, poesia se exprime assim,amiga fica bem, o desabafo de alma de um sentir que nos faz bem.
    Beijinho
    Emely

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  3. querida.. quantas vezes desejo que um vento entre e leve embora tantos pensamentos..mas é preciso que eu abra a janela.. obrigada pelo texto..amei..beijão

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  4. oi Lice preciso de sua ajuda.. fui convidada a participar do blog Dialogos poeticos.. e rsrsrs aceitei.. mas me diz quando devo postar? e exatamente o que ? me escreva por email..por favor.

    marybi07@hotmail.com

    vou aguardar sua resposta..obrigada..beijão

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