sexta-feira, 15 de maio de 2009

Como posso amar?

Estranho chamar de semelhante
A quem a mim não se assemelha,
Chamar de amigo
A quem não me tem amizade,
Chamar de irmão
A quem comigo não irmana
pensamentos e ações.
.
Estranho olhar aquela gente
A me olhar,
Vozes caladas, silenciosas
A me censurar,
levando, nos olhos, vontades
Que não condizem e não me apraz.
.
Olho, então, ao meu redor,
Intelectos supostos, em gritos,
Olhares maldosos, irônicos,
Desejosos de ser, naquele lugar.
.
Ignaras, pobres criaturas,
Sem rumo, sem crescimento
Invejosos olhares a tramar.
.
Falo, me calo,
Calo-me, falo,
Desejando, acima de tudo isso,
Minh'alma elevar.
.
Que podeQue podem fazer os que
Percebem e compreendem
Pelos que não sabem
E não querem enxergar?
.
Sorrio, em pranto,
Reergo o meu rosto,
Refaço as forças,
PPProssigo, olhando o horizonte longinquo,
Em busca da conjugação
Perdida, esquecida,
Em busca do verbo AMAR.

2 comentários:

  1. Querida amiga, doce e terno texto poético onde mais uma vez sua sensibilidade aflora desmedidamente. Bjs com carinho.

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  2. Good morning

    I am happy that the rigged blog

    Wonderful, and very beautiful

    Egyptian Pharaoh
    http://mohammed-elsaid.blogspot.com/

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