Há um tempo de saudade e há um tempo de espera. Uma espera longa, que atravessa desertos, conquista solidões e flutua por sobre ondas lentas, vagarosas, do nada ser, esperando ter.
E há um tempo que se divide entre a paz conciliadora e a inquietação aflita.
Uma vontade não sei de que, vinda não se sabe porque, à espera de um nada que se propõe a concretizar-se e de um tudo que parece não mais chegar.
Um tempo de luta. Luta entre a esperança e o não será. Entre o desejo incontido, a busca sedenta por algo que se quer buscar. Algo sem nome, não identificado que não se sabe onde está.
Há um tempo de desejo e de procura que não se satisfaz.
Um tempo de querer infindável que com nada se compraz, a não ser com o desejo de querer mais.
Mas... há um tempo para indagar o que e para que buscar.
E há um novo tempo intranquilo, tempo sem respostas.
Passos sem fim...
Tempo de vazio imenso.
Tempo de peleja e caminhar,
Tempo de o tudo e do nada,
Tempo de incansável desejo de desejar.
Tempo, tempo, tempo...
Que é tempo de tudo.
Indefinível tempo de ser e de viver
Mas também, ainda, tempo de sonhar.
Lice, para o poeta é sempre tempo de sonhar, de
ResponderExcluirrefletir, de fazer pensar...
Neste seu belo poema esta tendência fica muito clara e materializa a peculiar capacidade poética de tecer sempre um olhar minucioso sobre as questões que nos cercam.
Parabéns!
OBS: ME MANDA TEU E-MAIL! Ah!já estou seguindo seu blog, viu?
Um grande abraço
Meu e-mail: gracamatosgomes@gmail.com
Oi queridona!!
ResponderExcluirToda a beleza que existe em você ,
passa em pedacinhos em cada poesia
que cria.
Lindo e aconchegante teu cantinho.
Parabéns!!
Sonhar sempre!!
Beijinho
Glória